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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Agropecuária Oeste; Embrapa Gado de Leite. |
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Data corrente: |
24/02/1997 |
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Data da última atualização: |
25/08/2004 |
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Autoria: |
CASTRO, C. R. T. de. |
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Título: |
Tolerância de gramíneas forrageiras tropicais ao sombreamento. |
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Ano de publicação: |
1996 |
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Fonte/Imprenta: |
1996. |
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Páginas: |
247 f. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Tese (Doutorado em Zootecnia)- Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1996. |
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Conteúdo: |
O interesse crescente pelo estabelecimento de espécies forrageiras à sombra deve-se ao desejo de associar árvores com pastagens, minimizando a necessidade de grandes desmatamentos, aumentando a biodiversidade e o conforto animal. Contudo, o sucesso dos sistemas silvipastoris depende, entre outros fatores, da identificação de espécies forrageiras tolerantes ao sombreamento e para tanto foi conduzido o presente trabalho. O experimento foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL/EMBRAPA), em Coronel Pacheco, MG, no período de novembro de 1994 a maio de 1995. Estudou-se a influência de três níveis de sombreamento artificial (0, 30 e 60%) sobre o crescimento, a produtividade, os parâmetros da produção, o comportamento dos atributos morfológicos, o valor nutritivo e a composição mineral de seis gramíneas forrageiras tropicais (Andropogon gayanus, Brachiaria brizantha, B. decumbens, Melinis minutiflora, Panicum maximum e Setaria sphacelata), além de seus efeitos sobre as condições microclimáticas. O solo utilizado foi aquele predominante na região, classificado como latossolo vermelho-amarelo de textura média, e o ensaio foi conduzido segundo o delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, em quatro repetições; nas parcelas foram distribuídos os níveis de sombreamento e nas subparcelas, as espécies forrageiras. Os resultados obtidos demonstraram que o sombreamento afetou a produção de matéria seca, os componentes morfológicos, os parâmetros da produção, o valor nutritivo e a composição mineral das gramíneas, influenciando, também, as condições microclimáticas do ambiente de cultivo. A produção forrageira das gramíneas diminuiu com o sombreamento, exceto em P. maximum, onde o maior rendimento ocorreu à sombra moderada, e em M. minutiflora e S. sphacelata, cujas produções de matéria seca não foram significativamente alteradas; em todas as espécies houve redução do teor de matéria seca da forragem, que tornou-se mais suculenta à sombra. Os relvados de B. brizantha, B. decumbens, P. maximum e S. sphacelata atingiram maior altura quando sombreados, entretanto o decréscimo da luminosidade não alterou essa característica em M. minutiflora e a reduziu em A. gayanus. O sombreamento resultou em tendência geral à elevação dos teores de lignina, proteína bruta, fósforo, potássio, cálcio e magnésio, nas folhas e nos caules, e à redução dos seus coeficientes de digestibilidade. A concentração de carboidratos totais não-estruturais na base dos caules também diminuiu nas plantas sombreadas. Houve redução das temperaturas ambiente e do solo e elevação da umidade relativa do ar e umidade do solo com o sombreamento. Os resultados obtidos permitem recomendar as espécies M. minutiflora, P. maximum e S. sphacelata para consorciação em sistemas silvipastoris. MenosO interesse crescente pelo estabelecimento de espécies forrageiras à sombra deve-se ao desejo de associar árvores com pastagens, minimizando a necessidade de grandes desmatamentos, aumentando a biodiversidade e o conforto animal. Contudo, o sucesso dos sistemas silvipastoris depende, entre outros fatores, da identificação de espécies forrageiras tolerantes ao sombreamento e para tanto foi conduzido o presente trabalho. O experimento foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL/EMBRAPA), em Coronel Pacheco, MG, no período de novembro de 1994 a maio de 1995. Estudou-se a influência de três níveis de sombreamento artificial (0, 30 e 60%) sobre o crescimento, a produtividade, os parâmetros da produção, o comportamento dos atributos morfológicos, o valor nutritivo e a composição mineral de seis gramíneas forrageiras tropicais (Andropogon gayanus, Brachiaria brizantha, B. decumbens, Melinis minutiflora, Panicum maximum e Setaria sphacelata), além de seus efeitos sobre as condições microclimáticas. O solo utilizado foi aquele predominante na região, classificado como latossolo vermelho-amarelo de textura média, e o ensaio foi conduzido segundo o delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, em quatro repetições; nas parcelas foram distribuídos os níveis de sombreamento e nas subparcelas, as espécies forrageiras. Os resultados obtidos demonstraram que o sombreamento afetou a produção de matéria seca, os componentes morfológicos, os parâmetros da... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Composicao mineral; Efeito do sombreamento; Gramineas forrageiras tropical; Grawth; Mineral composition; Productivity; Tolerance; Tolerancia ao sombreamento; Tropical forage grass. |
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Thesagro: |
Gramínea Forrageira; Produtividade. |
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Thesaurus Nal: |
nutritive value; shade. |
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Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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520 $aO interesse crescente pelo estabelecimento de espécies forrageiras à sombra deve-se ao desejo de associar árvores com pastagens, minimizando a necessidade de grandes desmatamentos, aumentando a biodiversidade e o conforto animal. Contudo, o sucesso dos sistemas silvipastoris depende, entre outros fatores, da identificação de espécies forrageiras tolerantes ao sombreamento e para tanto foi conduzido o presente trabalho. O experimento foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL/EMBRAPA), em Coronel Pacheco, MG, no período de novembro de 1994 a maio de 1995. Estudou-se a influência de três níveis de sombreamento artificial (0, 30 e 60%) sobre o crescimento, a produtividade, os parâmetros da produção, o comportamento dos atributos morfológicos, o valor nutritivo e a composição mineral de seis gramíneas forrageiras tropicais (Andropogon gayanus, Brachiaria brizantha, B. decumbens, Melinis minutiflora, Panicum maximum e Setaria sphacelata), além de seus efeitos sobre as condições microclimáticas. O solo utilizado foi aquele predominante na região, classificado como latossolo vermelho-amarelo de textura média, e o ensaio foi conduzido segundo o delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, em quatro repetições; nas parcelas foram distribuídos os níveis de sombreamento e nas subparcelas, as espécies forrageiras. Os resultados obtidos demonstraram que o sombreamento afetou a produção de matéria seca, os componentes morfológicos, os parâmetros da produção, o valor nutritivo e a composição mineral das gramíneas, influenciando, também, as condições microclimáticas do ambiente de cultivo. A produção forrageira das gramíneas diminuiu com o sombreamento, exceto em P. maximum, onde o maior rendimento ocorreu à sombra moderada, e em M. minutiflora e S. sphacelata, cujas produções de matéria seca não foram significativamente alteradas; em todas as espécies houve redução do teor de matéria seca da forragem, que tornou-se mais suculenta à sombra. Os relvados de B. brizantha, B. decumbens, P. maximum e S. sphacelata atingiram maior altura quando sombreados, entretanto o decréscimo da luminosidade não alterou essa característica em M. minutiflora e a reduziu em A. gayanus. O sombreamento resultou em tendência geral à elevação dos teores de lignina, proteína bruta, fósforo, potássio, cálcio e magnésio, nas folhas e nos caules, e à redução dos seus coeficientes de digestibilidade. A concentração de carboidratos totais não-estruturais na base dos caules também diminuiu nas plantas sombreadas. Houve redução das temperaturas ambiente e do solo e elevação da umidade relativa do ar e umidade do solo com o sombreamento. Os resultados obtidos permitem recomendar as espécies M. minutiflora, P. maximum e S. sphacelata para consorciação em sistemas silvipastoris.
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Registro original: |
Embrapa Agropecuária Oeste (CPAO) |
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